Olá pessoal estou postando aqui para aqueles que ainda nao conhecem a historia do break e do hip hop, grafitti e rap e como tudo chegou a esse nivel que existe hoje, abaixo muito informação para quem está afim de aprender ou iniciar nesse estilo que envolve muitos movimentos como dança, graffit, dj, musica e muito mais.
ASS: CLAYTONFREESTYLE
LEIA UM POUCO DA HISTÓRIA DO HIP HOP
Surgimento O termo Hip-Hop foi estabelecido, por volta de 1968, pelo negro Afrika Bambaataa, inspirado em duas movimentações ciclicas. A primeira delas estava na forma cíclica pela qual se transmitia a cultura dos guettos norte-americanos. A segunda estava justamente na forma de dançar mais popular da época, ou seja, saltar (hop) movimentando os quadris (hip). Era um convite à festa.Nesta época (década de 60) proliferou-se uma grande discussão sobre direitos humanos e, nesta ordem dos fatos, os marginalizados da sociedade de Nova York se articularam para fazer valer suas propostas na eliminação das suas enquietações. Assim surgiram grandes líderes negros, como Martin Luther King e Malcom X, e grupos que lutavam pelos direitos humanos como os Panteras Negras. E esse ambiente influenciou, bastante, os primeiros praticantes do Hip-Hop, principalmente artistas como Isaac Hayes que faziam os habitantes do guetto dançarem as músicas que eles mesmo intitulavam de "Raps", a exemplo dos "Ike's Raps" contidos nos LP's de Hayes, que eram compostos por uma base musical dançante acompanhado de rimas faladas que seguiam o ritmo. Além disso, a mensagem contida nas letras continha alto teor político-social.Portanto, juntando a música (Rap), a dança (Break) e a arte plástica (Grafite) você têm todos os elementos que deram origem ao Hip-Hop.
Rap
A origem do Rap nascido na Jamaica, mais ou menos na década de 60 quando sugiram os "Sound Systems", que eram colocados nas ruas dos guettos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos ‘toasters’, autênticos mestres de cerimônia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais prosaicos, como sexo e drogas.No início da década de 70 muitos jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os EUA, devido a uma crise econômica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial, o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova York a tradição dos "Sound Systems" e do canto falado, que se sofisticou com a invenção do scratch, um discípulo de Herc.O primeiro disco de Rap que se tem notícia, foi registrado em vinil e dirigido ao grande mercado (as gravações anteriores eram piratas) por volta de 1978, contendo a célebre "King Tim III" da banda Fatback.
Grafite
O Graffite com forma de arte se espalhou por todo o mundo, tornando impossível rastreá-lo no sentindo histórico. Apenas sendo possível fazer referência as pinturas das cavernas, das quais não se tem sequer uma noção de tempo em que foram feitas. Se buscarmos as principais fontes de informação ficará evidenciada uma forte influência latina, afinal os maiores artistas do gênero são de países como Porto Rico, Colômbia, Bolívia e Costa Rica. Isso não desmerece os artistas naturais de outros países europeus e de outros continentes. Dos inúmeros nomes do Grafite mundial, contam nomes como Ramon Herrera, Futura, Lee Quiñones, Sandra "Lady Pink" Fabara, Miguel "PacoPaco" Ramirez e pelo francês Nadty Can.
Break
O Break é uma dança inventada pelos porto-riquenhos, através da qual expressavam sua insatisfação com a política e a guerra do Vietnã, apresentavam em performance que imitavam os helicópteros da guerra, ou mesmo os soldados que voltavam mutilados da guerra. Ela se alastrou junto com as gangues nova-iorquinas, que por volta da década de 70, respondia à opressão social com violência brutal. Além das depredações dos prédios do bairro, era comum o confronto armado. Por tradição norte-americana os grupos étnicos não se misturavam, daí tínhamos gangues de hispânicos e gangues de negros. Cada um tinha seu código do grupo, o chamado TAG (assinatura dos grafiteiros), que demarcavam o território. Contudo nos momentos de descontração, dançavam o Break Entre as mais famosas gangues de break posso citar Rock Steady Crew, Electric Boogie, Zulu Nation e Dynamic Breaks. No Brasil as gangues que fizeram história foram Crazy Crew, Street Warriors, Nação Zulu, Fantastic Face, Jabaquara Breakers e Back Spin Kings.
Hip Hop no Brasil
Hip Hop no Brasil, o Hip-Hop chegou no início da década de 80 por intermédio das equipes de baile, das revistas e dos discos vendidos na 24 de Maio (São Paulo). Os pioneiros do movimento, que inicialmente dançavam o Break, foram Nelson Triunfo, depois Thaíde & DJ Hum, MC/DJ Jack, Os Metralhas, Racionais MC's, Os Jabaquara Breakers, Os Gêmeos e muitos outros. Eles dançavam na Rua 24 de Maio, mas foram perseguidos por lojistas e policiais; depois foram para a São Bento e lá se fixaram. Houve um período de divisão entre os breakers e os rappers, os primeiros continuaram na São Bento, os outros foram para a Praça Roosevelt. O Rap, a principio chamado de "tagarela", ascende e os breakers formam grupos de Rap. Em 1988 foi lançado o primeiro registro fonográfico de Rap Nacional, a coletânea "Hip-Hop Cultura de Rua" pela gravadora Eldorado. Desta coletânea participaram Thaide & DJ Hum, MC/DJ Jack, Código 13 e outros grupos iniciantes.Nesse período de ascensão do Rap, a capital paulista passou a ser governada por uma prefeitura petista, o que muito auxiliou na divulgação do movimento Hip-Hop e na organização dos grupos. Por esse motivo foi criado em agosto de 89 o MH2O - Movimento Hip-Hop Organizado, por iniciativa e sugestão de Milton Salles, produtor do grupo Racionais MC's até 1995. O MH2O organizou e dividiu o movimento no Brasil. Ele definiu as posses, gangues e suas respectivas funções. Nesse trabalho de divulgação do Hip-Hop e organização de oficinas culturais para profissionalização dos novos integrantes, não podemos esquecer de citar a participação do músico de reggae Toninho Crespo. Este trabalho teve sua continuidade no município de Diadema com o profissionalismo de Sueli Chan (membro do MNU - Movimento Negro Unificado).
Breaking
O break é a expressão dançante do Hip Hop. quem dançava era chamado de b.boy , pois o seu significado é break boy, Bronxs boy. Essa dança veio para dar um basta a violência praticada pelas gangues da época , pois os jovens preocupados em se superar cada vez mais nos movimentos esqueciam dos problemas e da violência originária das ruas,até que as rinchas entre as gangues passaram a ter um sentido menos violento.Daí surgiu o “racha” entre as gangues ,quem dançasse melhor vencia. O footwork (sapateado) sempre foi uma das formas básicas de se dançar o break. No início da década de 70 no bairro do Bronx era básico fazer um início com top rock, depois muitas variações de footwork e a seguir o freeze.Os latinos da época se destacavam pela utilização de “manobras”(acrobacias,saltos), que eram feitas entre o top rock e o footwork. Uma modificação foi quando os movimentos giratórios contínuos chegaram e ganharam espaço, principalmente o backspin(giro de costas). Após muitas modificações parecia que nada chegaria para causar impacto.Aos poucos, os que continuaram a praticar mais o footwork desenvolveram uma parte não tão valorizada ;o freeze Antes apenas usado para finalizar a sequência, tornou-se um estilo novo. Africa Bambaataa Com Grandmaster Flash e o jamaicano kool Herc , Bambaataa é um dos pilares da música deste século. É o criador do electro-Funk com a música " Planet Rock" (1982) que mostrava batidas de Hip Hop com trechos de "trans - europe express" , dos pioneiros eletrônicos alemães krafwerk. Não bastasse influência desse porte BamBaataa é considerado precursor do big beat , vertente eletrônica com nomes como Chemical Brothers , Fatboy Slim e Cristal Method de Boa parte da música eletrônica. Bambaataa , nome de um antigo chefe zulu , começou a organizar as "block parties" e campeonatos de break em 1977 no Bronx , Nova York , Lançou o primeiro single, ‘ Zulu nation thowdown" com o seu grupo de Mc’S soul sonic Force , que veio pela primeira vez ao Brasil em 1980. Zulu nation é uma comunidade religiosa criada por Bambaataa que crê na matemática, verdade , conhecimento , deus , amor , respeito , Ovnis , sabedoria , liberdade , Justiça , economia etc.
OFICINA - CASA DO HIP HOP
EM DIADEMA Muitos reclamam que falta um espaço exclusivo para divulgar a cultura hip-hop, e com razão, pois ainda são poucos os locais que oferecem atividades ligadas ao hip-hop todos os dias da semana. Mas em Diadema, região do ABC em São Paulo, a situação é diferente. Desde o ano passado, no Centro Cultural Canhema, funciona a Casa do Hip Hop, um espaço que oferece oficinas e palestras, sempre envolvendo os quatro elementos do hip-hop. Nelson Triunfo, pioneiro do break no Brasil, foi um dos idealizadores do projeto que contou com o apoio da prefeitura local. Ele é um dos responsáveis pelas oficinas de dança (dá aulas de soul), ao lado dos b.boys veteranos Banks e Marcelinho Back Spin que dão aulas de break dance. Essa dupla, que também dança ao lado do mestre Thaide, não se limita a apenas ensinar os passos do break, eles freqüentemente dão palestras sobre cidadania e outros temas atuais pra rapaziada que participa das oficinas. Se você for na Casa do Hip Hop vai perceber que lá existe uma grande exposição de grafites, que na minha opinião é mais impressionante que eu já vi. Nomes conhecidos como Os Gêmeos, Binho, Speto e muitos outros deixaram a sua marca nos muros e paredes do centro cultural. Os grafiteiros Tota e Chorão são os responsáveis pelas oficinas de grafite, eles dão aulas para aproximadamente 10 pessoas por turma e o curso básico dura seis meses. DJ Dri, parceiro e irmão do rapper Linno Criss, é o responsável pela oficina de DJ. Ele ensina as técnicas de discotecagem, mixagem e produção para os interessados que sonham em virar um grande DJ. Dri também é das antigas, ele fazia parte do grupo Metralhas que ao lado de Thaide & DJ Hum, e tantos outros, foram os pioneiros do rap paulistano. Aliás, essa é um caracterisca dos oficineiros da Casa do Hip Hop, a maioria fez parte da história do hip-hop brasileiro e tem muita bagagem pra rapaziada que quer conhecer de perto o verdadeiro hip-hop. Além dessas atividades, existe também uma oficina de rimas (ou técnica vocal) e outra de percurssão, onde o rapper Alexandre Pereira e Pixú (integrante da banda Mafuá) passam seus conhecimentos para os futuros rappers e músicos. Não posso esquecer de falar sobre Nino Brown, que é um dos coordenadores do centro cultural. Ele também dá palestras e divulga as idéias da Zulu Nation no Brasil. Nino Brown é o presidente da filial brasileira da Zulu Nation, a maior organização de hip-hop do mundo, fundada pelo lendário Afrika Bambaata. As atividades da Casa do Hip Hop ocorrem todas as terças, quintas e sábados, a partir das 9 horas. O Centro Cultural Canhema fica na R. 24 de Maio, 38 em Diadema.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
receita de pizza
Foto de Pizza de Frango com Catupiry
Pizza de Frango com Catupiry
De preparo rápido e fácil, esta pizza de frango com catupiry é uma ótima opção para o lanche da criançada.
:: Enviada por Cris
Pizzas
Ingredientes para Pizza de Frango com Catupiry:
Massa
2 tabletes de fermento para pão (30g)
2 xícara (chá)de água morna
8 xícara (chá) de farinha de trigo(1 kg)
2 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de sal
½ xícara (chá) de óleo
Recheio:
8 colheres (sopa) de molho de tomate pronto peneirado
200g de filé de peito de frango, cozido com tempero e picado.
200g de requeijão catupiry
Azeite a gosto
Orégano a gosto
Pizza de Frango com Catupiry
De preparo rápido e fácil, esta pizza de frango com catupiry é uma ótima opção para o lanche da criançada.
:: Enviada por Cris
Pizzas
Ingredientes para Pizza de Frango com Catupiry:
Massa
2 tabletes de fermento para pão (30g)
2 xícara (chá)de água morna
8 xícara (chá) de farinha de trigo(1 kg)
2 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de sal
½ xícara (chá) de óleo
Recheio:
8 colheres (sopa) de molho de tomate pronto peneirado
200g de filé de peito de frango, cozido com tempero e picado.
200g de requeijão catupiry
Azeite a gosto
Orégano a gosto
terça-feira, 19 de agosto de 2008
História do Hip Hop
A Historia de como o Hip Hop se Expandiu no Mundo
Hip-Hop não é só um estilo de música ou um modo de se dançar. É, principalmente, um movimento cultural,iniciado nos Estados Unidos, que fala sobre a cultura das ruas, das esquinas, dos guetos, enfim, dos conflitos sociais e da violência urbana vividos pelas classes menos favorecidas da sociedade. É, sem dúvida, um movimento de reinvidicação de espaço e voz, traduzido nas letras questionadoras, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades.
No Brasil, esse estilo mostra a realidade dos jovens negros e pobres de cidades grandes, como Rio de Janeiro e São Paulo, cantada (rap), dançada (street dance) e pintada (grafite) nas ruas, numa forma de discussão e protesto que envolve o preconceito racial e a miséria dessa população discriminada, ignorada e excluída. O Hip-Hop, nesse sentido, é o grito que pede para ser ouvido, a fim de modificar a vida de jovens que, a princípio, parecem sem esperança e sem força para romper com essa realidade. Hoje em dia os rappers de verdade preferem o não-estrelato, ficando no meio Underground, enquanto as "estrelinhas" que destroem a cultura se vendendo pra mídia são Eminem, Akon, Snoop Dogg (antigamente nao era), Ne-Yo, Chris Bown, 50Cent, JaRule e entre outros que você escuta facilmente nas rádios. Esses artistas não levam conteúdo algum em suas letras, e muitas vezes acabam mentindo quando tentam melhorar. O ideal da cultura Hip Hop não é sexo, drogas e violência, é o grito dos desfavorecidos, é a voz do povo, é aquilo que você escuta e representa com fins de melhora com caráter revolucionário
História do Hip-hop
O Hip-Hop emergiu nos, no final da década de 60, nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentaram todo tipo de problemas: pobreza, violência racismo tráfico, carências de infra-estrutura, de educação, etc. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues (quem fazia parte de algumas das gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas), as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial.
Esses bairros eram essencialmente habitados por migrantes latinos, vindos principalmente da Jamaica, por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros muito possantes que eram chamados de Sound System e em alguns lugares com carros de som chamados de "sound systems" (carros equipados com equipamentos de som, parecidos com trios elétricos). O Sound System foi levado para o Bronx em Nova Iorque pelo DJ Kool Herc, que com 12 anos migrou para os Estados Unidos com sua família, iludidos pelo American way of life,(estilo americano de vida) junto Herc levou o Toast (Modo de se cantar bem parecido com o RAP, com levadas bem fraseadas e rimas bem feitas, muitas das vezes bem politizadas e outras banais e sexuais, cantadas em cima de Reggaes instrumentais)
Neste contexto nasciam diferentes manifestações artísticas de rua: música, dança, poesia e pintura. Os DJ’s Afrika Bambaataa, Kool Herc e Grand Master Flash, GrandWizard Theodore, GrandMixer DST (hoje DXT), Holywood e Pete Jones, entre outros, observaram e participaram destas expressões de rua, e começaram a organizar festas nas quais estas manifestações tinham espaço, assim nasceram as Block Parties.
Cada gangue encontra na arte uma forma de canalizar a violência a que viviam submersas, passam a freqüentar as festas e dançar break, competir com passos de dança e não mais com armas, essa foi a proposta de Afrika Bambaataa considerado hoje o padrinho da cultura Hip-Hop, o idelizador da junção dos elementos, criador do termo Hip-Hop e por anos e anos foi tido como "Master of records" (mestre dos discos), por sua vasta coleção de discos de vinil... DJ Hollywood foi um DJ de grande importância para o Hip-Hop, apesar de tocar ritmos mais Pops como a Discoteca, foi o primeiro a introduzir em suas festas MC's que animavam com rimas e frases que deram inicio ao RAP. Os Mc's que animavam as festas passaram a fazer discursos rimados sobre a comunidade, à festa e outros aspéctos da vida cotidiana. Taki 183, o grande mestre do Pixo fez uma revolução em Nova Iorque ao lançar suas Tags (assinaturas) por toda cidade, sendo noticiado até no New York Times da época... Depois dele vieram: Blade, Zephyr, Seen, Dondi, Futura 2000, Lady Pink, Phase 2, entre outros...
Em 12 de novembro de 1973 foi criada a primeira organização que tinha em seus interesses o Hip Hop, cuja sede estava situada no bairro do Bronx. A Zulu Nation tem como objetivo acabar com os vários problemas dos jovens dos subúrbios e ainda tem a crença em alienígenas (ainda que, posteriormente, tenha adquirido caráter universal), especialmente com o problema da violência. Começaram a organizar “batalhas” não violentas entre gangues com um objetivo pacificador. As batalhas consistiam em uma competição artística (para ilustrar o ambiente Hip Hop nos EUA na década de 80, recomendo o filme Wild Style, do diretor Charlie Ahearn, no qual aparecem grandes figuras de vital importância na construção do movimento, como o DJ Grand Master Flash), Beat Street, Style Wars (Graffiti), Fresh Kid B.boys e Scratch, documentários e filmes sobre a cultura Hip-Hop. Nascia assim o Hip Hop, aglutinando os 4 elementos básicos:
Hoje existem diversos grupos que representam a Cultura Hip Hop como: Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Associação de Hip Hop de Bauru, H2P, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas), entre outros.É importante considerar que o berço do Hip Hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 80, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maia e no metrô São Bento, de onde sairam muita gente que ainda está por ai, como Thaíde, Dj Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill(Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais Mcs, Doctors Mcs, Shary Laine, Mt Bronks, Rappin Hood entre outros.
DJ (disc-jockey)
Operador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um músico, após a introdução dos scratches de GradMixer DST na música Rock it de Herbie Hancock, que faz parte da música, e não apenas um efeito, incremento ou Break da música. O Break-beat, é a criação de uma batida em cima de músicas já existentes, uma especie de LOOP, seu criador DJ Kool Herc, desenvolveu esta técnica possibilitando B.Boys a dançarem e MC's a cantarem... O Beat-Junkie, já é a criação de músicas pelos DJ nos toca-discos, com discos e músicas diferentes...Há diversos tipos de DJ's, há DJ de grupo, de baile/festas/aniversários/eventos em geral e o mais desconhecido porém não menos relevante, pelo contrário, o DJ de competição. Este por sua vez, faz da técnica e criatividade, os elementos essências para despertar e prender a atenção do público. Um DJ de competição é um DJ que desenvolve e realiza performances contendo scratchs, batidas e até frases recortadas de diferentes discos (samples). Esses DJ's competem entre si usando todo e qualquer trecho musical de um vinil. Um exemplo de DJ de competição do Brasil é o DJ DaMente de São Paulo.
MC (mestre de cerimonias)
Porta-voz que relata, através de articulações de rimas, os problemas, carências e experiências em geral dos guetos. Não só descreve, também lança mensagens de alerta e orientação, o MC tem como principal função animar uma festa e contribuir com as pessoas para se divertirem, muitos MC´s no início do Hip-Hop davam recados, mandavam cantadas e simplesmente animavam as festas com algumas rimas...
Nada será feito sem a interação dos 4 elementos do Hip-Hop... O RAP não será Rap se não houver graffiti, o DJ não será DJ (de Hip-Hop) senão houver B.Boys dançando, e assim por diante segue toda a cultura, senão o Hip-Hop não é Hip-Hop, e sim RAP, Graffiti, DJ e B.Boy.
Grafitti
"Expressão plástica", "pinturas" geralmente feitas com latas de Spray... Em muros,escolas, metros, etc. Sendo considerado por muitos uma forma de arte, diferente do "picho", que têm outra função de apenas deixar sua marca, diferente do graffiti, que é usado por muitos como forma de expressão e denúncia.
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